A culpa é das estrelas
A culpa é das estrelas conta a história de Hazel Grace que tem câncer com metástase nos pulmãos,mas graças a um milagre da medicina tem sua vida estendida em mais alguns anos.Hazel é obrigada por sua mãe a frequentar um grupo de apoio a jovens com câncer. É lá que ela conhece Augustus Waters. Depois de se conhecerem no grupo de apoio, Hazel e Gus se apaixonam, apesar da resistência da parte dela, que acredita ser uma granada prestes a explodir e, com quanto menos pessoas estiver envolvida, menor será o estrago. Parece muita tragédia para uma menina só.Mas a história e contada de um jeito tão delicado e divertido da até pra esquecer da condição na qual eles vivem.Eu gostei bastante do modo como eles expressam o amor um pelo outro. eles acham que o “para sempre” é uma expressão forte e injusta, não apenas por suas condições, mas porque sabem que em algum momento todos nós vamos morrer ou então nos apaixonar por outras pessoas.
"Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.…"
O livro e narrado na primeira pessoa pela Hazel,os personagens são inteligentes, sarcásticos e apaixonados por livros. Quer dizer, no caso de Hazel, por um em específico (que, aliás, ela já leu 543368 vezes): Uma aflição imperial, de Peter van Houten, escritor fictício.John Green conseguiu transformar um tema pesado como o câncer numa história doce, sensível, inteligente e bem-humorada.

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